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Saturday, 25 June 2011

Festa Junina Junine Party

CAI, CAI, BALÃO
Cai, cai, balão.Cai, cai, balão.Aqui na minha mão.Não cai não, não cai não.Tenho medo de apanhar



 
A História da festa Junina comecou na Europa antes  mesmo do nascimento de Cristo, havia rituais para comemorar o solstício de verão no Hemisfério Norte, ou seja, o dia mais comprido e a noite mais curta do ano, que lá ocorre em junho e marca o início do estação. Os rituais tinham por objetivo promover a fertilidade do solo, o crescimento da vegetação e a fartura das colheitas. No século VI, o dia 24 de junho passou a ser comemorado em homenagem a São João Batista, e o período recebeu o nome de Festa Joanina. Os dias de Santo Antônio (13 de junho) e de São Pedro (29 de junho) foram incorporados às comemorações a partir do século XIII, na Espanha, na França, na Itália e em Portugal. Foram os colonizadores portugueses que trouxeram o costume para o Brasil e o difundiram entre os índios. Com a vinda da família real portuguesa, em 1808, a festa retomou as características originalmente aristocráticas.

A História da Quadrilha
Dança de origem inglesa incorporada aos costumes franceses, a quadrilha veio com a família real. O povo, que observava as evoluções às escondidas, gostou do que viu e levou a novidade para as festas populares. E a contradança passou a fazer sucesso em casamentos, batizados e, principalmente, nas festas juninas. "O brasileiro, sempre criativo, terminou transformando a quadrilha francesa numa dança com características bem nacionais", explica Álvaro Catelan.
Com o passar dos anos, uma encenação chamada de "casamento do matuto" ou "caipira" foi se incorporando à dança. É a história da noiva que fica grávida antes do casamento e seu pai obriga o noivo a se casar com ela. O rapaz tenta fugir, mas o pai da moça pede ajuda ao delegado. Quando o noivo é capturado, o casamento se realiza, ao som de sanfona, triângulo e zabumba. Só então começa a quadrilha.

História das brincadeiras
O mais tradicional e divertido é dançar a quadrilha ao redor de uma fogueira, outro costume cheio de significados. O fogo, representação do Sol, ilumina, aquece, purifica, assa os alimentos, prepara vestes e armas, enfim, dá segurança e conforto. "Daí as superstições: faz mal brincar com fogo, cuspir na fogueira, arrumar as madeiras com os pés, etc.", conta o professor Catelan. A fogueira, que na Antigüidade era erguida para reverenciar a fertilidade da terra, ganhou na simbologia católica o poder de espantar as pragas agrícolas.
Outras brincadeiras fazem parte das comemorações juninas. É o caso do pau-de-sebo, competição em que os participantes devem escalá-lo até o topo, onde ficam prendas ou dinheiro. Os balões, outra tradição que pintava o céu de luzinhas para levar mensagens e pedidos a São João, hoje são proibidos, pelo risco que representam.

A festa nas regiões brasileiras
Onde quer que você esteja neste Brasil, certamente vai comemorar o "São João", como se diz no Nordeste. "Nessa região, as festas juninas equivalem ao Carnaval carioca", compara o professor Catelan. A de Campina Grande, na Paraíba, atrai milhares de pessoas e disputa com a de Caruaru, em Pernambuco, o título de "maior São João do mundo". Em ambas as festas, as pessoas que dançam a quadrilha se vestem de forma luxuosa, e quem vai assistir coloca sua melhor roupa. A culinária nordestina não dispensa o bolo de macaxeira (mandioca) nas comemorações. Esse alimento faz parte das festas de junho na região Norte, em pratos como a tapioca e o beiju.
No Sul, a dança-das-fitas, de origem portuguesa e espanhola, é a que mais anima as festas. Casais com roupa caipira, bombachas e vestidos remendados, dançam cruzando fitas coloridas presas a um mastro. O gosto dos gaúchos pelas carnes não é esquecido, e o churrasco está sempre presente.
Da região Sudeste vem o caipira com chapéu de palha, calça remendada, camisa xadrez e dente cariado, personagem nascido nas comemorações pelo interior de São Paulo e de Minas Gerais. É dessa região também grande parte das comidas típicas, como pé-de-moleque, curau, batata-doce, quentão e todas as receitas à base de milho, como o bolo de fubá e a canjica.
Com retalhos de tecido, pedaços de fita e aviamentos coloridos, você usa sua criatividade para transformar peças que seu filho já tem em autêntica roupa caipira.
Para as meninas:
Use um vestido jeans e uma camiseta de manga comprida branca. Faça o punho com tecido estampado e costure com linha de bordado aparente.
Aplique apassamanaria na gola, em toda a volta do vestido e nos recortes dos bolsos.
Recorte um coração no tecido estampado e aplique-o na frente do vestido. Faça o acabamento com rendinhas ou babadinhos.
Um laço de fita de cetim faz o papel de cinto.
Corte retalhos de tecido xadrez em forma de coração e costure-os com linha de bordado em cores contrastantes em toda a saia.
Faça um babadinho na barra da saia. Arremate com rendinha vermelha.
A meia-calça laranja completa o visual.
Amarre retalhos de tecido no chapéu e nas pontas das trancinhas.
Para os meninos:
Você vai precisar de uma camisa e de uma calça jeans. Aproveite peças que ficaram pequenas para seu filho.


Faça o lenço com um retângulo de tecido xadrez (80 cm por 25 cm) e amarre com um retalho vermelho.
Prenda o lencinho no bolso, costurando-o com linha de bordado colorida.
Corte retalhos de tecido xadrez em forma de retângulos, quadrados e círculos, e costure-os com linhas de cores contrastantes em toda a camisa.
Corte a manga e a barra da camisa, mas não faça bainha: o desfiado é parte do visual.
Corte dois retângulos de tecido liso e aplique-os nos joelhos. Costure-os com linha de bordado.
Aproveite o tecido do lenço para fazer a barra da calça, que deve ser um pouco mais curta do que o normal.
1- Para meninas e mulheres:
Escolha tons que combinem com o seu vestido. Marque as maçãs do rosto com blush cor-de-rosa. Com batom avermelhado, você pode desenhar corações ou flores na bochecha. Depois, faça de três a oito pintinhas, como se fossem sardas. Use tons claros na sombra, como azul céu ou laranja. Nos lábios, gloss ou batom cor de boca
2- Meninos e homens:
Com um lápis de olho preto, desenhe o cavanhaque, as costeletas e una as sobrancelhas. Faça traços curtos e fortes. Para deixar a fantasia ainda mais divertida, você pode pintar também o dente da frente.
Que tal um cardápio típico e cheio de pratos deliciosos para a sua festa junina? Veja as nossas sugestões:
- Arroz doce
- Bolo de fubá
- Bolo de milho
- Canjica
- Cocada
- Curau
- Doce de abóbora
- Doce de leite
- Fatia de amendoim
- Milho Verde
- Pamonha
- Pé de moleque
- Pinhão
- Pipoca Doce
- Quentão
- Vinho Quente
Principais músicas
1-      Pula Fogueira
2- Balãozinho
3- Cai, cai balão
4- Sonho de Papel
5- Pedro, Antônio e João
6- Isto é lá com Santo Antônio
7- Festa de São João
8- Quadrilha e quentão
9- Chegou a hora da fogueira
10- Sobe meu balão
11- Noite de junho
12- São João na roça
13- Capelinha de São João
2-     
DICAS DE COMANDOS PARA A QUADRILHA:
Os comandos mais utilizados são:
BALANCÊ (balancer) - Balançar o corpo no ritmo da música, marcando o passo, sem sair do lugar.É usado como um grito de incentivo e é repetido quase todas as vezes que termina um passo. Quando um comando é dado só para os cavalheiros, as damas permanecem no BALANCÊ. E vice-versa,
ANAVAN (en avant) - Avante, caminhar balançando os braços.
RETURNÊ (returner) - Voltar aos seus lugares.TUR (tour) - Dar uma volta: Com a mão direita, o cavalheiro abraça a cintura da dama. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo para a direita.Para acontecer a Dança é preciso seguir os seguintes Passos:

01. Forma-se uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma, diante da outra, separadas por uma distância de 2,5m. Cada cavalheiro fica exatamente em frente à sua dama. Começa a música. BALANCÊ é o primeiro comando.
02. CUMPRIMENTO ÀS DAMAS OU "CAVALHEIROS CUMPRIMENTAR DAMAS" Os cavalheiros, balançando o corpo, caminham até as damas e cada um cumprimenta a sua parceira, com mesura, quase se ajoelhando em frente a ela.
03. CUMPRIMENTO AOS CAVALHEIROS OU "DAMAS CUMPRIMENTAR CAVALHEIROS" As damas, balançando o corpo, caminham até aos cavalheiros e cada uma cumprimenta o seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia.
04. DAMAS E CAVALHEIROS TROCAR DE LADOOs cavalheiros dirigem-se para o centro. As damas fazem o mesmo. Com os braços levantados, giram pela direita e dirigem-se ao lado oposto. Os cavalheiros vão para o lugar antes ocupado pelas damas. E vice-versa,
05. PRIMEIRAS MARCAS AO CENTROAntes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo no. 1 ou 2. Ao comando "Primeiras marcas ao centro , apenas ospares de vão ao centro, cumprimentam-se, voltam, os outros fazem o "passo no lugar . Estando no centro, ao ouvir o marcadorpedir balanceio ou giro, executar com o par da fileira oposta. Ouvindo "aos seus lugares , os pares de no. 1 voltam à posição anterior. Ao comando de "Segundas marcas ao centro , os pares de no. 2 fazem o mesmo.
06. GRANDE PASSEIOAs filas giram pela direita, se emendam em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam em um grande círculo, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.
07. TROCAR DE DAMACavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado para a sua parceira.

08. TROCAR DE CAVALHEIROO mesmo procedimento. Cada dama vai passar portadas os cavalheiros até ficar ao lado do seu parceiro.
09. O TÚNELOs casais, de mãos dados, vão andando em fila. Pára o casal da frente, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pela ponte.
10. ANAVAN TURA doma e o cavalheiro dançam como no TUR. Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado o seu parceiro.
11. CAMINHO DA ROÇADamas e cavalheiros formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro. Seguem na caminhada, braços livres,balançando. Fazem o BALANCË, andando sempre para a direita.
12. OLHA A COBRADamas e cavalheiros, que estavam andando para a direita, voltam-se e caminham em sentido contrário, evitando o perigo.Vários comandos são usados para este passo: "Olha a chuva , "Olha a inflação , Olha o assalto , "Olha o (cita-se o nome de um político impopular na região). A fileira deve ir deslizando como uma cobra pelo chão.
13. É MENTIRADamas e cavalheiros voltam a caminhar para a direita. Já passou o perigo. Era alarme falso.

14. CARACOLDamas e cavalheiros estão em uma única fileira. Ao ouvir o comando, o primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol.
15. DESVIARÉ o palavra-chave para que o guia procure executar o caracol, ao contrário, até todos estarem em linha reta.
16. A GRANDE RODAA fila é único agora, saindo do caracol. Forma-se uma roda que se movimenta, sempre de mãos dados, à direita e à esquerdo como for pedido. Neste passo, temos evoluções. Ouvindo "Duas rodas, damas para o centro ; as mulheres vão ao centro, dão as mãos. Na marcação "Duas rodas, cavalheiros para dentro , acontece o inverso, As rodas obedecem ao comando,movimentando para a direita ou para esquerda. Se o pedido for "Damas à esquerda e "Cavalheiros à direita ou vice-versa, uma roda se desloca em sentido contrário à outra, seguindo o comando.

17. COROAR DAMASVolta-se à formação inicial das duas rodas, ficando as damos ao centro. Os cavalheiros, de mãos dados, erguem os braços sobre as cabeças das damas. Abaixam os braços, então, de mãos dados, enlaçando as damas pela cintura. Nesta posição, se deslocam para o lado que o marcador pedir.
18. COROAR CAVALHEIROSOs cavalheiros erguem os braços e, ao abaixar, soltam as mãos. Passam a manter os braços balançando, junto ao corpo. São as damas agora, que erguem os braços, de mãos dados, sobre a cabeça dos cavalheiros. Abaixam os braços, com as mãos dados, enlaçando os cavalheiros pela cintura. Se deslocam para o lado que o marcador pedir.

19. DUAS RODASAs damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dados, sem enlaçar os cavalheiros, mantendo a roda. A roda dos cavalheiros é também mantida. São novamente duas rodas, movimentando, os duos, no mesmo sentido ou não, segundo o comando. Até a contra-ordem!
20. REFORMAR A GRANDE RODAOs cavalheiros caminham de costas, se colocando entre os damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para a esquerda, segundo o comando.
21. DESPEDIDA De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente, Em fila, saem no GALOPE, acenando para o público. A quadrilha está terminada. Nas Festas Juninas Mineiras, após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar.
PÉ DE MOLEQUE

Ingredientes:
3 xícaras de amendoim cru sem casca2 xícaras de açúcar 2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio
Modo de Preparo:
 Lave o amendoim e escorra. Coloque em uma panela o açúcar e os amendoins, misture bem e leve ao fogo misturando delicadamente. Quando o açúcar começar a ficar com um tom dourado, acrescente o bicarbonato. Retire do fogo e misture muito bem. Despeje em um tabuleiro untado e, assim que começar a endurecer, corte os quadradinhos de pé-de-moleque.

Cocada para o São João
Ingredientes
1 lata de leite condensado1 xícara de leite de vaca2 xícaras de açúcar1 coco ralado no ralo grosso, com a casca.
Modo de fazer
Leve ao fogo os ingredientes acima, mexendo bem para que não queimem. Quando aparecer o fundo da panela, desligue o fogo e bata bastante. Despeje no mármore e, depois de bem frio, corte as cocadinhas.
http://www.cantinhodaeducacaoinfantil.com.br/2008/05/festa-junina-atividades-juninas.html